quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Morfologia das Orquídeas

Botânica: A Anatomia Vegetal das Orquídeas...


O órgão reprodutor de uma orquídea é constituído de quatro partes: COLUNA, ANTERA, ESTIGMA e OVÁRIO.

COLUNA OU GINOSTÊMIO: órgão carnudo e claviforme que se projeta do centro da flor, resultado da fusão dos órgãos masculino (ESTAME) e feminino (CARPELO).
ANTERA: contem grãos de pólen agrupados em 2 a 8 massas chamadas POLÍNIAS.
ESTIGMA: depressão de superfície viscosa, órgão receptivo feminino onde são depositadas as polínias durante a polinização.
OVÁRIO: local onde se desenvolve a cápsula das sementes após a fecundação.
SÉPALA DORSAL: é a pétala que se localiza acima da flor da orquídea.
PÉTALA: como o próprio nome diz, são as pétalas superiores da flor. Existe uma de cada lado.
SÉPALA LATERAL: são pétalas que se localizam abaixo das pétalas, uma de cada lado, separadas pelo labelo.
LABELO: é a pétala com formato diferenciado e que se localiza do centro para baixo. Possui, em geral, formato de cone ou canudo. Dentro dele está o órgão reprodutor da orquídea, com a antera, os estigma e a coluna.
PSEUDOBULBOS: só está presente em orquídeas de crescimento simpodial, ou seja, que se desenvolve na horizontal.
RIZOMA: é o eixo de crescimento da orquídea e uma das estruturas mais importantes.
RAÍZES: absorventes e aderentes, são responsáveis pela alimentação da planta e por sua fixação.
GEMA: são estruturas de crescimento, podem estar ativas ou inativas.
MERISTEMA: tecido, cujas células estão em constante processo de divisão celular, é uma gema ativa de crescimento da planta. Nas variedades simpodiais é quem norteia a direção do desenvolvimento.


FOLHAS: responsáveis pela respiração e alimentação da planta.
ESPATA: o cabo da flor nasce de uma espécie de folha dupla, que possui formato de faca, esta formação é que recebe o nome de espata.
PEDICELO: é a haste floral.
BAINHA: membrana paleácea que protege a parte externa e inferior dos pseudobulbos. Ela tem a função de preservar as gemas e as partes novas da planta contra os raios solares mais fortes e insetos daninhos.
SIMPODIAIS: são as plantas que apresentam crescimento limitado, ou seja, após o termino do crescimento de um caule ou pseudobulbo, o novo broto desenvolve-se formando o rizoma e um novo pseudobulbo, num crescimento contínuo.


A Beleza Negra da Botânica...



Será que elas realmente existem? Esta beleza da natureza seria mesmo possível?

Nenhuma orquídea realmente negra foi encontrada, elas, na verdade, possuem um tom azul escuro e ou vermelho púrpura tão intenso que a olho nu parecem pretas. As interessantes e raras Orquídeas Negras em minha opinião são as mais belas, principalmente por causa de sua singularidade...



O gênero Maxillaria é um tipo de orquidácea nativa da Flórida, nos Estados Unidos, América Central, Brasil e nordeste da Argentina, alcançando as Indias Ocidentais. São conhecidas hoje, uma estimativa de aproximadamente 700 espécies.
A maioria das espécies é epífita (vicejam sobre o tronco das árvores e dispoem de raízes superficiais que se espalham pela casca e absorvem a matéria orgânica). Algumas espécies não toleram perturbações do tipo muda de lugar constante ou manipulação excessiva assim como cortes para mudas. Tais atos concomitantes podem estressar algumas espécies. Apreciam luminosidade média, mas nunca luz solar direta, originalmente vegetando em florestas úmidas, uma boa umidade ambiente é benéfica ao cultivo.
A Maxillaria schunkeana é uma das espécies do gênero Maxillaria, endêmica das florestas do Espírito Santo, no Brasil. É conhecida no mundo todo como a ORQUÍDEA NEGRA. Sua cor, tida como negra, na realidade é de um vermelho púrpura tão intenso, escuro, que à primeira vista dá a impressão de tratar-se de uma orquídea negra. Sua flor tem apenas um centímetro de diâmetro mais ou menos. Literatura
Adapta-se bem plantada em vaso médio, colocando-se no fundo brita para uma boa drenagem, e misturando pedaços pequenos de telha quebrada a pedaços de xaxim. è só mantê-la em local sombreado e não deixá-la sem água por muito tempo. Floresce mais de uma vez ao ano. 











quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A Importância da Botânica no Ensino Escolar

Educação Botânica

 

O estudo das plantas data de épocas bem antigas, quando o homem passou a analisá-las de acordo com a presença/ausência de venenos e benefícios para a saúde. Assim, em 1979, juntamente com os cursos de Biologia, foi reconhecida como ciência, sendo esta denominada "Botânica".



O Reino Plantae é de extrema importância à manutenção da vida na Terra, e não somente a nós, seres humanos. As plantas são, primordialmente, as responsáveis pela nutrição de todos os seres vivos, já que alimentam os herbívoros que, por sua vez, alimentam carnívoros que, mais adiante, são decompostos por fungos e bactérias. Além disso, servem de abrigo a incontáveis animais, fornecem oxigênio e também matéria-prima

SUPER LEGAL...

Plantas Carnívoras!

São plantas com a habilidade de atrair pequenos animais, incluindo insetos (principais presas), aracnídeos e até mesmo anfíbios, répteis e aves , capturar (através de armadilhas compostas por folhas modificadas), digerir (através de enzimas digestivas) e utilizar os nutrientes (principalmente compostos nitrogenados) de suas presas. Habitam geralmente solos pobres, encharcados e ácidos (baixo pH) com pouca disponibilidade de nitratos (essenciais para a síntese da molécula de clorofila), dependendo assim do nitrogênio contido nas proteinas dos animais.
As plantas carnívoras ocorrem predominantemente na faixa tropical do planeta, ocorrendo grande biodiversidade no Sudeste Asiático, Américas e Austrália. Um menor número de espécies ocorrem no sul da Europa e da África, sendo que as mais bem adaptadas ao seu habitat de ocorrência são encontradas em locais inóspitos como o Alasca, Escandinávia e deserto australiano.

 

Apresentação da Autora

A Botânica é a ciência que se ocupa do estudo dos vegetais sob todos os seus aspectos. Trata, basicamente, da morfologia das plantas, seu funcionamento, suas relações mútuas e com o meio que as circunda e dos processos que determinaram seu atual grau de evolução.
Considero a Morfologia Vegetal, uma das bases da botânica, tendo por objetivo estudar e documentar formas e estruturas das plantas. Utilizada, dentre outras coisas, no auxílio à classificação de plantas e na fisiologia Vegetal.
A disciplina da Morfologia Vegetal engloba a planta toda, desde o nível de órgão de organização. Ocasionalmente o nível anatômico de organização é utilizado como marcador morfológico e isto somente é feito de forma legítima com as características histológicas que estão correlacionadas com a morfologia ou geração da forma sob o ponto de vista do desenvolvimento.
 Essa ciência por muito tempo foi vista como uma ciência inerte, cujo objetivo principal era nomear as plantas com base em suas características morfológicas (principalmente externas) e reprodutivas. Entretanto, atualmente, cada vez mais a Sistemática vem mostrando a sua importância, principalmente ao nível de Biologia Evolutiva e Biologia Comparada. Através desses estudos pode-se obter embasamento filogenético e dessa forma desenvolver hipóteses sobre os processos evolutivos e produzir sistemas de classificação (PIRANI et al., 2000).